MPPE recomenda ações para combater desmatamento em Vitória de Santo Antão

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MPPE recomenda ações para combater desmatamento em Vitória de Santo Antão

Fotografia aérea de local com mata e montanha

MPPE recomenda medidas para combater desmatamento e invasão ilegal de áreas de preservação

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio da 4ª Promotoria de Justiça Cível de Vitória de Santo Antão (Curadorias do Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo), expediu recomendações à Prefeitura, à Agência Municipal de Sustentabilidade e Meio Ambiente (Amasvisa) e à Secretaria Municipal de Infraestrutura e Controle Urbano com o objetivo de compelir os órgãos a adotar as medidas necessárias para coibir invasões e construções irregulares em áreas de preservação permanente (APPs) nos Loteamentos Bairro Nobre II e Luar de Vitória I e II.

O MPPE recomendou aos agentes públicos retirar os invasores dos terrenos, seja por meio do embargo e demolição de construções irregulares ou ajuizamento de ações de reintegração de posse; restabelecer as áreas para sua destinação final, que é a proteção ambiental; implementar ações para evitar a reincidência dos crimes ambientais; e acionar a Delegacia de Polícia para instaurar inquérito contra os invasores identificados.

Segundo as informações recebidas pela 4ª Promotoria de Justiça Cível de Vitória de Santo Antão, foram identificadas escavações e movimentações de terra, bem como o início e avanço de construções nos loteamentos, que ficam dentro de APPs. Algumas dessas obras já foram objeto de ação judicial, mas os invasores retornaram ao local após a saída das autoridades policiais.

De acordo com o Promotor de Justiça Francisco Assis da Silva, os invasores dessas áreas podem ser responsabilizados pela prática de crimes ambientais, com a derrubada de árvores nativas, além do cometimento de ilegalidades decorrentes da realização de obras sem alvarás de licença de construção e da ocupação de áreas públicas.

O prazo estabelecido para que as autoridades mencionadas respondam à recomendação e comuniquem as providências a serem adotadas é de 60 dias corridos. O não cumprimento das recomendações implicará na adoção de medidas extrajudiciais e judiciais para sua implementação, bem como na responsabilização dos agentes públicos.

As recomendações foram publicadas através do Diário Oficial do MPPE do dia 13 de junho de 2023.