Com quatro candidatos a prefeito em Gravatá, disputas judiciais começam esquentar
Com informações de Clebson Amsterdan, do Pernambuco Notícias
Apesar de ter a disputa polarizada em dois candidatos, a cidade de Gravatá, Agreste pernambucano, conta com quatro registros de candidaturas majoritárias. Delegado Wilson Alves está candidato pelo PTC e não tem nenhuma coligação com outro partido e seu vice é o Pastor Aluísio Manoel, natural de Limoeiro (PE). Delegado Wilson tem 76 anos, com formação em Direito, atuando como advogado.
O Prefeito Joaquim Neto (PSDB) tenta a reeleição após comandar a cidade três vezes. Médico Veterinário, Neto conta com o apoio do MDB, DEM, PP, PTB, PSL e do seu PSDB. O seu vice-prefeito será novamente Danilo Melo (MDB).
Joselito Gomes (PSB) tem como vice Júnior Darita e tenta pela primeira vez uma disputa majoritária com o apoio político do PC do B, PL, PT, PDT, PSC, PATRIOTA, PV e o seu PSB. Joselito Gomes conta com os seus aliados: o ex-prefeito Ozano Brito e o Deputado estadual Waldemar Borges (ambos do PSB).
O quarto candidato é Rodolfo Silva (Cidadania). Ele tem 41 anos e é Policial Militar ativo. O candidato não tem nenhum partido coligado, contudo dispõe, de modo extra-oficial, de dois vices, sendo eles Marcelo Lima, 29 anos, e o administrador Marcelo Lins, 39 anos.
NORMAS SANITÁRIAS
A coligação ‘A Mudança Continua’, do atual prefeito, impetrou com Mandado de Segurança no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), com pedido liminar, “em face de suposto ato coator” por parte do Juízo da 30ª Zona Eleitoral de Gravatá.
O prefeito Joaquim Neto alegou que foi proibido pelo Juiz de realizar alguns eventos eleitorais permitidos em Lei. A Justiça Eleitoral local havia suspenso a realização de “passeatas, caminhadas e bandeiraços” sob pena de multa, alegando as precauções no combate a pandemia.
Diante do fato, recentemente o TRE-PE concedeu, através de Ruy Trezena Patu Junior, Desembargador Relator, liminar que suspende o despacho proferido pela 30ª Zona Eleitoral. O Desembargador alegou que o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) não se aplica em matéria eleitoral, dentre outras justificativas.
PROPAGANDA ELEITORAL
A campanha do ex-padre Joselito Gomes (PSB) perdeu mais espaço na mídia radiofônica após o prefeito de Gravatá, Joaquim Neto, mover representação na Justiça Eleitoral. Neto ganhou o direito de se defender de acusações exibidas no programa eleitoral gratuito do seu principal adversário. Para tanto, a coligação do ex-padre teria perdido 25 chamadas de 37 segundos, cada.
A majoritária do ex-padre teria usando uma ‘embolada’ atribuindo termos injuriosos contra o atual gestor.