Gravatá reinaugura Memorial histórico com recursos da Lei Aldir Blanc

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Gravatá reinaugura Memorial histórico com recursos da Lei Aldir Blanc

Espaço histórico, que já foi cadeia pública e Casa da Cultura, foi requalificado com recursos da PNAB e agora valoriza ainda mais a memória e a produção locais

Desde segunda-feira (04.08), a cidade de Gravatá vive um marco cultural com a reinauguração do Memorial de Gravatá, agora revitalizado e com uma moderna sala de audiovisual. O prédio, que foi construído em 1911 como cadeia pública, recebeu um novo projeto de requalificação, financiado pela Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), para resgatar sua importância histórica e transformá-lo em um espaço de promoção das artes e da cultura local.

Fundado pelo então prefeito Joaquim Didier para abrigar a cadeia pública municipal, o prédio funcionou como tal até o fim da década de 1970. Foi tombado como patrimônio histórico em 1983, tornou-se Casa da Cultura em 1985 e, em 2002, passou a se chamar Memorial de Gravatá.

A cerimônia de entrega contou com apresentações culturais que uniram música e poesia, incluindo a banda MOWA, a banda da Escola Cônego Eugênio Vilanova, a banda de pífanos do Centro Cultural Sol Brilhante e a declamação do poeta Luiz Martins. Um dos momentos mais aguardados foi a inauguração da sala de audiovisual, voltada para exibição de curtas e longas-metragens de produtores gravataenses.

Além das melhorias estéticas, como a revitalização da fachada e reorganização do acervo histórico, o projeto contemplou a criação de um ambiente adequado para o cinema independente, dando visibilidade aos artistas da cidade.

Durante o evento, autoridades locais e estaduais reforçaram a importância da preservação do espaço. O diretor de Cultura de Gravatá, José Eudes, o secretário municipal de Turismo, Cultura, Esportes e Lazer, Marllon Lima, e a coordenadora estadual de audiovisual da Secretaria de Cultura, Maria Samara, discursaram sobre a relevância do investimento para o desenvolvimento cultural do Município. O prefeito Joselito Gomes (Avante) também destacou o Memorial como símbolo de identidade e memória coletiva.

Em uma homenagem carregada de simbolismo, a juíza Nalva Campello, descendente direta do tenente Cleto Campelo — assassinado em frente ao prédio em 1926, episódio que marcou a história política do Brasil — recebeu uma condecoração simbólica, em memória ao legado de seu antepassado.

O prefeito Joselito Gomes ressaltou que o espaço, além de guardar a memória histórica de Gravatá, se projeta como um polo de produção artística e educação cultural. “Estamos reabrindo as portas não apenas de um prédio, mas de uma nova fase para a cultura gravataense, onde o passado e o futuro se encontram para dar voz aos nossos artistas e preservar nossas raízes”, afirmou.

📍 Museu Memorial de Gravatá
Rua Tenente Cleto Campelo, s/n – Centro
🕗 Segunda a sexta – 8h às 17h
🕘 Sábado – 9h às 17h
🕘 Domingo – 9h às 14h
🎟️ Entrada gratuita.