Prefeito Elias Lira dispõe de muito dinheiro em caixa, alerta Elias Martins
Prefeitura da Vitória de Santo Antão com final de ano conturbado
Por Elias Martins
Olá. Estou voltando. Mais experiente, mais técnico e bem mais polêmico.
Final de 2014, prefeitos reclamando de falta de dinheiro, repasses menores, tudo balela!
As receitas nominais continuam crescendo, e bem.
Comprovando, vamos fazer uma breve análise do ano que se finda em relação ao Governo do Prefeito da Vitória de Santo Antão, Elias Alves de Lira (PSD).
DEMISSÃO EM MASSA
Conta-se, fato ainda não confirmado, mas visível nos corredores da Prefeitura da Vitória de Santo Antão, que todos os Comissionados e Contratados foram exonerados excetuando-se os Secretários, com data de 01.12.2014. Não receberão Salário de Dezembro, 13º, muito menos indenizações de exoneração (13º e Férias proporcionais) excluído FGTS, que não compõem o rol de indenizações da Administração Direta do Setor Público. Podemos dar a este evento o pseudônimo de…
“NATAL DE LÁGRIMAS”.
Pergunto-me: Como pode isto acontecer em plena metade de segundo mandato e com o Município detentor dos excelentes números? Pelo qual apresentarei a seguir…
RECEITA CIRCULANTE – São todos os recursos (dinheiro) que passam pelos cofres do município ao longo do ano. Até 31 de outubro, os números oficiais dão conta de um pouco mais de R$ 197 milhões, apontando para um fechamento de ano, pouco acima dos R$ 200 milhões.
Neste contexto, vale fazermos alguns comparativos:
De 2001 a 2008, o tão criticado governo de José Aglailson (PSB), administrou R$ 431 milhões.
Nos últimos seis anos, considerando a estimativa do fechamento deste, o governo Elias Lira fechará 2014 com acumulado de R$ 857 milhões de reais, 89,3% de crescimento em relação aos oito anos de Aglailson, e 49% acima da inflação do período que ficará por volta de 40,46%.
Contudo, boas notícias também temos em relação ao PIB – Produto Interno Bruto da Vitória de Santo Antão, que de 2008 (883,6 milhões) acaba de ser divulgado o fechamento de 2012 (1,95 bilhões), crescimento de 121% em quatro anos.
A principal alegação para tais ações seria o estouro das contas dos cofres da Prefeitura de Vitória em agosto de 2014, que segundo o Contador que emitiu o Relatório de Gestão Fiscal (RGF), o índice de pessoal estava em 57,25%. Para aqueles que não sabem, hoje esta é uma de minhas especialidades, pela qual já consigo faturar uma razoável renda pelos municípios pernambucanos afora, com serviço de Auditoria e Orientação de Gestão. Pois bem, estes números apresentados pela empresa de contabilidade da Prefeitura de Vitória são contestáveis.
Minha plataforma de trabalho apresenta que Vitória estava 67,26% com gasto de pessoal ao final de agosto de 2014, e evoluindo para 68,91% por estimativa ao final de outubro, onde o comprometimento com a inchada folha de pessoal efetivo, algo em torno de 2.100 servidores, entregue no final do governo Aglailson, é de 35%.
Detalhe, nas minhas contas, Vitória encontra-se com o índice de pessoal estourado desde agosto de 2013, da seguinte forma: Agosto/2013 – 54,56%; Dezembro/2013 – 58,15%; Abril/2014 – 63,70%, são detalhes técnicos que não dá para explicar em uma simples matéria, mas vou exemplificar com os números apresentados de agosto/2014. No campo do RGF, onde o Contador deveria fazer a carga de R$ 132.208.199,24 de gastos com pessoal acumulados nos últimos 12 meses setembro/2013 à agosto/2014, apresentou R$ 112.484.629,96. Tal fato, retrai o índice para baixo em 10%. Erro, falha. Poderia ser, se o fato não viesse se repetindo há quatro quadrimestres.
No fim das contas, quem paga são os súditos. E nós contribuintes, muito mais.
FELIZ 2015!!! Para uns…
Por Elias Martins, colunista do Blog.
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