Após acordo, servidores da Vitória de Santo Antão retornam as atividades

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Após acordo, servidores da Vitória de Santo Antão retornam as atividades

assembleia servidores de Vitória julho 2017

por Lissandro Nascimento

Após paralisação das atividades e ocupação do prédio da Prefeitura, servidores municipais em greve fecharam um acordo com o governo de Vitória de Santo Antão, na Mata Sul de Pernambuco, na noite da quarta-feira (26/7) e que foi aceito pela categoria durante assembleia realizada na manhã desta quinta (27).

O acordo foi fechado após impasse travado nestes últimos quatro dias em virtude do que preceitua a Lei do Piso Nacional (Lei nº 11.738/2008), a qual sinaliza através da Portaria do MEC o percentual de 7,64%. Durante a negociação, a Prefeitura de Vitória insistiu que já paga o Piso para o profissional da Educação e apontava não haver reajuste para a categoria. Em novas conversas entre as partes,  mais de 100 pessoas que ocupavam o prédio desde às 11h da terça (25), só saíram ao final de uma reunião com secretários do governo e o aval do prefeito Aglailson Júnior (PSB), bem como a intermediação da vice-presidência da CUT de Pernambuco que também esteve presente.

Pelo acordo aprovado pela totalidade dos servidores presentes à assembleia conjunta dos Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais (Sindvisa) e dos Professores (SindProv), haverá reajuste salarial de 3% para os professores a partir do próximo mês de outubro, além de 4% para os demais servidores a partir de agosto, sem retroativos. Os dias parados não serão descontados e as aulas serão repostas aos estudantes.

Além da questão salarial, eles também cobram de acordo com a pauta de reivindicações entregue desde o último mês de janeiro, por exemplo, a reestruturação das escolas municipais, funcionamento do Portal da Transparência e de conselhos municipais, como a Merenda, do Instituto de Previdência local (VitóriaPrev) e da Educação. Também foi deliberada, em assembleia, a continuidade das negociações em relação aos demais itens das pautas de reivindicações e pela não aceitação da majoração da alíquota de contribuição previdenciária, mantendo em 13,5% a contribuição dos trabalhadores.